Maurícia, um outro vibrar do Índico

É África, mas podia ser Ásia. Na Maurícia, onde o crioulo se cruza com o inglês e com o francês, as estadias já não se medem apenas em praias douradas ou suites com vista para o Índico, mas também em experiências autênticas com carimbo local. Neste destino paradisíaco, há cada vez mais hotéis a abrir portas à cultura, a convidar a saborear a cozinha crioula e a ensinar os segredos das ervas medicinais. Na ilha onde as montanhas encantam tanto quanto as praias e os nenúfares gigantes, descobrimos outra pérola do Índico, mas, desta vez, ao som da sega, com aromas orientais e lugares de sonho para ficar.

 

Chegar à Maurícia é entrar num mundo que parece imaginado, mas que é mais uma prova de que a realidade consegue superar a ficção. Na estrada, a cadeia montanhosa prende a nossa atenção. Enquanto seguimos formações montanhosas com o olhar, sentimos que ganham vida. De repente, vemos a Le Pouce a acenar-nos, o cume da Montagne du Lion a transformar-se na cabeça de um leão e a Rempart a tornar-se num gorila.

Estas montanhas convidam a caminhadas e guardam algumas das melhores vistas da ilha. No entanto, há uma que se destaca não só pela beleza, mas pela sua carga simbólica: Le Morne Brabant, com 556 metros de altura e classificada como Património Mundial da UNESCO. Foi refúgio de escravos fugitivos nos séculos XVIII e XIX e hoje simboliza a resistência à escravidão.

Para quem prefere contemplar sem subir, o Dinarobin Beachcomber Golf Resort & Spa fica no sopé deste lugar emblemático.

Neste resort de cinco estrelas, pode contar com suites espaçosas com decks e terraços virados para o mar, zonas exclusivas para adultos e um spa de excelência. Os hóspedes podem ainda usufruir das instalações do vizinho Paradis Beachcomber, incluindo um campo de golfe, oito restaurantes e atividades náuticas.

História, cana-de-açúcar e cores únicas


Descoberta em 1505 pelo navegador português Pedro Mascarenhas, a Maurícia é a maior ilha do arquipélago das Maurícias. Colonizada por holandeses, franceses e ingleses, é hoje marcada por uma forte influência indiana, visível na gastronomia, religião e tradições.

A cana-de-açúcar, introduzida pelos holandeses, continua a ser um símbolo nacional, apesar do turismo ser hoje a principal força motriz da ilha. Na Rhumerie de Chamarel, próxima da famosa Terra das Sete Cores (pequenas dunas que exibem sete tonalidades de cor), é possível descobrir como a cana se transforma em rum.

Leia a reportagem completa em Sapo Viagens aqui.

Conheça a oferta de viagens da Lusanova para a Maurícia aqui.